quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cuba, um "paraíso" sob a ótica de quem foi lá

Juremir Machado da Silva, jornalista gaúcho que acompanhou o governador do RS Tarso Genro, notório admirador do regime castrista, conta em seu blog o que viu por lá. Vou mostrar através do velho e bom Ctrl+V e Ctlr+C e link do seu blog, o Ferra Mula.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO. INFERNO NA ILHA-PRISÃO


A visão de Cuba pelo jornalista Juremir Machado da Silva

Cuba, segundo Juremir M Silva 17-12-2012


CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO



Juremir Machado da Silva (jornalista gaúcho, da ala da esquerda, que
acompanhou o governador gaúcho Tarso Genro (linha trotskista) em "visita" à
sua querida Cuba em outubro de 2012.

Correio do Povo, Porto Alegre (RS)


CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO.

Juremir Machado da Silva
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Correio do Povo, Porto Alegre (RS)

Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novo os pontos.


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O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.

Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. 

É ainda pior. 
 Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. 

José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. 

José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’.

José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos,pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes.

Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.

José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’.

Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.

Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que,quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono:

'Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.

Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações: ‘Aqui não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora’.

Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’. Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.

A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’. 


José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena:’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’. Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Como os Estados Unidos tratam os seus homens do campo.

O homem do campo no Brasil, como se sabe é considerado pelas ONGs internacionais (WWF, Greenpeace, entre outras) como o vilão responsável pelo desmatamento, destruição do meio ambiente, morte dos rios, ofensa aos índios, enfim todo tipo de crime possível. O que parece é que ninguém, salvo raras exceções, lembra que o homem co campo brasileiro é responsável pela produção da comida mais barata do mundo e em grande quantidade, tanto que muito do que se produz aqui é exportado para diversos países. Veja como é que os americanos tratam os seus homens do campo, publicado pelo ex-blog do Código Florestal e pelo Coturno Noturno.



Homenagem das pick-ups RAM aos agricultores americanos
Postado por João Campus

O comercial a seguir foi ao ar ontem durante a transmissão da final do campeonato de futebol americano nos Estados Unidos, o Superbowl. Talvez seja o evento de maior audiência da TV naquele país. O comercial reproduz imagens feitas por fotógrafos famosos por capturar a vida no campo nos EUA sob narração de um texto antigo feita pelo radialista Paul Harvey em 1978. Logo depois do vídeo há uma tradução livre do texto narrado no vídeo. Emocionem-se.








Então Deus fez o agricultor

E no oitavo dia, Deus olhou para seu paraíso e disse: “Preciso de alguém que cuide desse lugar”

Então, Deus fez o agricultor.

Deus disse, “Preciso de alguém disposto a levantar antes do amanhecer, tirar leite, trabalhar o dia inteiro, tirar leite novamente, jantar e ir até à cidade e ficar até depois da meia noite numa reunião de conselho escolar.”

Então, Deus fez o agricultor.

Deus disse, “Preciso de alguém disposto a passar a noite acordado cuidando de um potro recém nascido, vê-lo morrer e enxugar os olhos e dizer, “talvez ano que vem”. Preciso de alguém que possa transformar um tronco de árvore em um cabo de machado, ferre um cavalo com um pedaço de pneu usado, que possa fazer um arreio com pedaços de arame, sacos de ração e sapatos velhos. Alguém que, durante a época de plantio e de colheita encerre suas 40 horas de trabalho semanais na terça-feira ao meio dia e passe mais 72 horas penando em cima do trator.

Então, Deus fez o agricultor.

 Deus disse, “Preciso de alguém forte o suficiente para derrubar árvores e empilhar fardos, mas ainda gentil o suficiente para aparar cordeiros recém nascidos, desmamar porcos e cuidar de galinhas, que seja capaz de parar seu trabalho por uma hora para cuidar da perna quebrada de passarinho.

” Deve ser alguém capaz de arar fundo, reto e sem moleza. Alguém que semeie, capine, alimente, crie, e dome, e are, e plante, e transforme lã em linha e coe leite. Alguém que mantenha uma família unida com a partilha de laços fortes. Alguém que sorria, e depois olhe e agradeça com um sorriso nos olhos quando seu filho diga que quer passar o resto da vida fazendo o que seu pai faz.

Então, Deus fez o agricultor.

 "Ao agricultor em cada um de nós"


P.S.: Vendo uma pick-up Chevrolet S10 ano 2012 com 22450 km rodados completa e em estado de zero. Vou comprar uma Dodge RAM.